Leia o texto do Prof. Moran, reflita sobre o mesmo e poste suas reflexões no espaço comentários, no final do texto.
ENTRE OS RITOS E O DESEJO DE MUDANÇA
De volta às aulas, recomeça o ciclo de um novo ano escolar com reuniões, calendários, aulas e avaliações previsíveis. Adoramos rituais, datas comemorativas, dias de festa. Gostamos dos calendários, dos ciclos, dos ritos de passagem, como as festas de quinze anos, de casamento; de ingresso e formatura da Faculdade. Vivemos uma tensão permanente entre a previsibilidade do rito e a emoção do novo, do diferente; entre o real vivido e o real imaginado. Os ritos nos acalmam e o diferente nos estimula. A educação está cheia de rituais: de entrada, de permanência e de saída. Dentro da nossa mente vive o conceito de semestralidade, o do período de aulas, as salas, os exames, o período de férias. Parece que sem eles não aprendemos de verdade. Ao mesmo tempo, essa previsibilidade nos sufoca, empobrece, banaliza. A busca pela novidade, pela mudança, pelo diferente atrai e assusta. Desejamos mudar, mas nos sentimos confortáveis nos modelos conhecidos, nos rituais sempre repetidos. Só quando esses rituais se tornam insuportáveis, incongruentes e antieconômicos é que o desejo de mudança começa a pesar mais e nos pressiona para novos caminhos. Parte das pessoas já está nessa fase de transição para outros modelos, já superou o medo da mudança. Uma outra boa parte ainda prefere, mesmo com ressalvas, manter-se na segurança dos ritos conhecidos. Apesar do desejo de mudança, a maioria permanece na previsibilidade do conhecido, no conforto do modelo já testado, no aconchego do ninho. Mesmo dentro de estruturas e ritos previsíveis, é importante a experimentar novidades, a arriscar experiências, a fazer atividades diferentes. A repetição sem inovação numa época de grandes mudanças é o melhor caminho para o empobrecimento, para o desânimo e para o fracasso.
(Prof. Manoel Moran)
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Há 16 anos
10 comentários:
Com certeza o novo é bem questionado e difícies de aceitação. Mas já está acontecendo a mudança. O modelo já testado e bem conhecido por todos está sendo inovado por profissionais que desejam mudança,procurando caminhos diferentes com participaçao ativas de todos.Apresentar informações,concentrar dados,destacar assuntos e compartilhar com todos nos educa para uma educação nova e atual.
Este texto do professor Moran, toca no ponto certo.A mudança nos assusta. O medo do novo, do desconhecido, de arriscar e principalmente de errar, nos impede ,muitas vezes,de crescer como profissional.
Precisamos reconhecer que o mundo está em constante mudança e é impossível nos desvencilharmos dela.Sinto,cada vez mais,que nós professores necessitamos e queremos mudar para apresentar aos nossos alunos aulas mais inovadoras. O que está nos faltando é iniciativa e coragem e este texto nos motiva a iniciar esta "mudança".
Profª Jovana Mauricio.
O texto nos faz refletir o quanto estamos presos a ritos, mas como educadores temos que vencer os nossos "medos", deixar o conforto dos ritos conhecidos e experimentar novas experiências.
Falar de mudança desencadeia uma inquietação melancólica que faz surgir resistências. A pós-modernidade nos coloca neste campo de tensão. Porém o incorformismo do ser humano vem ao encontro com o gosto de conhecer o desconhecido. Motivo pelo qual a educação tenta inovar caminhos contemporâneos de estudos e aperfeiçoamentos tecnológicos que possibilita a multidisciplinariedade de perspectiva de melhorar a ferramenta e a metodologia na educação.
Neste contexto o que nos desafia é estabelecer uma boa relação com essas dicotomias e ambigüidades e dualidades, que mistura medo com segurança, dor e alegria, vontade e desânimo, construção e desconstrução, conformismo e incorformismo, colocando-nos a desbravar e romper com as estruturas formais de até então e construir o novo.
Prof. Silésia
Aceitar as novidades que são oferecids em nossas vidas, em muitos casos, é muito difícil, e o principal responsável por essa dificuldade é o medo. Mudar é um passo incerto pois, pode melhorar ou piorar e para muitos é melhor ficarna tranquilidade do que está bom do que se arriscar no melhor.
Cada mudança que fizemos sempre tem obstáculos. A maioria das vezes não estamos preparados para enfrentar os mesmos, é cômodo vivermos na mesma rotina.
É importante termos novas experiências, assim crescemos tanto intelectualmente e socialmente.
Penso que as mudanças estão acontecendo cada vez mais com ritmo mais acelerado e, nós como educadores, precisamos nos dar conta de que somos peças principais do processo ensino-aprendizagem, porém num mundo que devemos atuar como mediadores do processo, pois só assim conseguiremos vencer esse novo tempo, vencer junto aos nossos alunos os calendários cada vez mais apertados, usufruir de maneira coerente das novas tecnologias aliando-as a métodos adequados e não ultrapassados. Para conseguirmos acompanhar estas mudanças precisamos querer sair da toca, do conhecido, vencer os medos e sem dúvida sermos humildes o suficiente para aprendermos, sem medo de sermos mal interpretados por nossos alunos e pais, o que precisamos é dominar o conteúdo com responsabilidade, mas nos permitirmos aprender! Claro que infelizmente existe ainda resistência por muitos em nossos ambientes de trabalho, afinal de contas é mais fácil usar o que já conhecemos, mas se você que está lendo este texto perceber que é um deles, busque perder o medo e vivam novas emoções, elas podem lhe surpreender lhe tornar uma pessoa feliz por meio de momentos diferentes em sua vida! TENTE! VAMOS TENTAR, somos capazes, basta querermos!
Penso que as mudanças estão acontecendo cada vez mais com ritmo mais acelerado e, nós como educadores, precisamos nos dar conta de que somos peças principais do processo ensino-aprendizagem, porém num mundo que devemos atuar como mediadores do processo, pois só assim conseguiremos vencer esse novo tempo, vencer junto aos nossos alunos os calendários cada vez mais apertados, usufruir de maneira coerente das novas tecnologias aliando-as a métodos adequados e não ultrapassados. Para conseguirmos acompanhar estas mudanças precisamos querer sair da toca, do conhecido, vencer os medos e sem dúvida sermos humildes o suficiente para aprendermos, sem medo de sermos mal interpretados por nossos alunos e pais, o que precisamos é dominar o conteúdo com responsabilidade, mas nos permitirmos aprender! Claro que infelizmente existe ainda resistência por muitos em nossos ambientes de trabalho, afinal de contas é mais fácil usar o que já conhecemos, mas se você que está lendo este texto perceber que é um deles, busque perder o medo e vivam novas emoções, elas podem lhe surpreender lhe tornar uma pessoa feliz por meio de momentos diferentes em sua vida! TENTE! VAMOS TENTAR, somos capazes, basta querermos!
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